Ando a reflectir neste post há várias semanas…não sei se por estar a tentar perceber o que se passa na minha mente ou por ter receio de verbalizar o que na realidade me vai na alma….
Os meus amigos sabem o mau bocado que passei nos últimos meses…embora existam pessoas que (ainda) pensam que uma cirurgia à anca é “peanuts”, a verdade é que me deitou bastante abaixo e tal reflectiu-se e muito em todos os campos da minha vida! É certo que, no meio de tudo, houve pontos francamente positivos… nomeadamente o sentir que me tornei mais humana, mais desperta para os dramas alheios (irónico, não é?!) e talvez tenha aprendido a dar mais valor àquilo que sempre tomei como garantido…a plena funcionalidade do meu corpo e a independência em relação aos outros. Sempre detestei a sensação de estar dependente de alguém mas, nesta altura, por me sentir mesmo incapaz do mais básico, como calçar uma meia…não tive mesmo alternativa que não fosse a de baixar os braços e deixar os outros ajudarem-me (obrigada mãe, pai…) …
Isto custou-me, mais do que alguém possa perceber e porquê? Não sei…sou apenas assim!
Ao mesmo tempo existiu alguém que me fez crer que o meu cinismo relativamente aos relacionamentos poderia ser derrubado mas…mais uma vez, tal não se concretizou! Não atribuo culpas, já o fiz, aliás…acho que já passei pelas fases todas mas, neste preciso momento, estou cansada e este é um tema que quero ver definitivamente encerrado na minha vida! Já não fazes parte de mim, da minha vida, nem daquilo que eu pensei um dia querer! Adeus…!
Dizem que crescemos todos os dias! Não concordo em absoluto com esta afirmação! Penso que o nosso crescimento se dá por “surtos”, à semelhança do que acontece com algumas doenças em que um determinado evento despoleta uma pioria acentuada…
Não que crescer seja uma pioria do nosso estado anterior…mas que envolve quase sempre dor e bastantes dúvidas…disso, meus amigos, tenho a certeza! Durante a minha vida passei já por alguns destes momentos, os tais “surtos”, em que fui obrigada a crescer e enfrentar coisas que não queria e não achava que estivesse preparada para mas, no entanto, é por causa deles que sou quem sou, que sou autêntica e verdadeira, doa a quem doer! Não peço desculpa por dizer o que sinto e, se algum dia mudar de opinião em relação a esta postura, será apenas o resultado de um qualquer novo “surto” que o tal senhor Universo me faça enfrentar…
Há, no entanto, algo de profundamente diferente em mim neste momento! Sinto que ocorreu uma mudança radical na minha forma de ver a minha vida e a vida das pessoas que dela fazem, fizeram, ou farão parte…já não tenho os mesmos desejos, as mesmas ambições…
Esta é talvez a parte mais difícil de exprimir, porque sei que as pessoas que lerem este post e que me conhecem bem, poderão pensar que se trata de lidar com algo doloroso! Acreditem que não é o caso…a dor, à excepção da da perna, que custa muito mais a passar…está vencida! Estou de volta…mas não sou a mesma, isso não!
A minha constante divisão entre a minha carreira e o desejo dos bebés terminou…! A carreira venceu, assim como a minha vontade de viver a minha vida! Aquilo que eu pensava que queria, não era realmente o que eu ansiava, mas sim o que eu achava que deveria ansiar! Afinal…o que eu gosto mesmo é de viajar, sair com amigos, fazer o que me apetece, quando me apetece! Não seria tremendamente egoísta da minha parte prosseguir com esta teimosia, só porque sim, sem reflectir no assunto com a maior frieza possível? Acho que não…
Também no capítulo do relacionamento com o sexo fraco (lá vem a farpa outra vez, hihihi!) as coisas se alteraram profundamente. Não meninos, não virei lésbica nem nada que se pareça…continuo a apreciar-vos naquilo que vocês têm de bom (e não me adianto mais…para não ser demasiado explícita) mas…também não vos quero para companhia permanente! Cheguei à conclusão que adoro chegar à noite a casa e ter a possibilidade de escolher se quero ou não companhia! (Neste momento as minhas amigas casadas, juntas e assim-assim estão todas a abanar a cabeça e a dizer…”que inveja, se eu soubesse antes…!”)
Pois minhas queridas, poderia voltar aos SAPOS, histórias das avós e por aí adiante mas…vocês já sabem o que quero dizer!
Assim, e em jeito de conclusão, o meu objectivo de vida é VIVER…nada mais do que isso! Trabalharei com afinco, como sempre fiz, para me sentir realizada, para sentir que o meu cérebro serve mesmo para alguma coisa, e para ganhar dinheiro para servir o maior propósito de todos que é o de me DIVERTIR à grande, sempre que haja oportunidade para tal! Algumas viagens estão agendadas, convívios existem sempre que se queira e…há tanta gente interessante para se conhecer neste mundo tão grande, não é verdade?! E, mais importante ainda, o Mundo tem mesmo de conhecer estas 3 exemplares tão bem conseguidas do sexo feminino, ou não é assim?!
Dedico-vos este texto, a ti SUSETE, por tudo o que és e que nunca me farto de dizer, e a ti, Prima linda, a “CALINHA” do Luís…pela força que tens demonstrado na tua vida que não tem sido nada simpática nos últimos tempos, e que me tens passado, às vezes por meio da força bruta, tão “nossa” característica, mas que resulta na perfeição!
Somos ÚNICAS…essa é a verdade! Pessoal…cuidem-se, que nós andamos por aí!!!!!!
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13 comentários:
Boa noite!
Permite-me entrar a matar! É no minimo surpreendente o que leva uma mulher a abdicar de ser uma Super Mulher para apenas se resignar a ser mulher...
Dito isto e contando com os insultos que se começam a formar na capoeira e depois de ler o tua inserção, apraz-me dizer o seguinte:
Pensares assim por limitações fisicas (infertilidade, doença mental, etc...), eu percebo!
Pensares assim por causa de um imbecil com quem tenhas tido uma má experiência (partindo do principio que o imbecil na relação não tenhas sido tu!)ou por pensares que serás mais feliz a solo ou então pela prioridade de uma empresa que, á primeira oportunidade de reestructuração te põe a milhas (espero que não!)....é triste...
E é triste por vários motivos que, certamente, a vida te encarregará de mostrar. Assim de repente lembro-me de uns quantos...è impressionante a quantidade de mulheres que abdica da felicidade em troca de um aspecto "pseudo" Mata Hari, que não consegue perceber que a felicidade reside a dois (do mesmo sexo ou não) e não a solo ou com vários parceiros de cama...hehehehee...
É divertido? É sim senhora! Durante algum tempo é um vidão!
especialmente no caso das mulheres (pq na sua maioria os homens são estupidos) deitam-se com quem querem! Nós não, temos que nos esforçar um pouco mais e gastar qualquer coisa antes...mais do que não seja um jantar....se bem que, com a maioria das mulheres que conheço e ao preço que custa uma mesa no Eleven, não sei se não valeria a pena agarrar nos 150 euros e ir ao Elefante...pelo menos não haveria lugar para dúvidas e tinha a certeza do que esperar! Para além de que era servido com qualidade!!
Meninas, abram a pestana e deixem-se dessas ideias de "produção independente" e de que todos os homens são iguais. Há muitos iguais e todos querem o mesmo, é verdade!
A variação ou diferença vai no esforço e na persistência, assim como na segurança que transmitem e no que estão disponiveis para dar.
Antes de ser espancarem o escriba, lembrem-se de uma coisa muito simples..."Os livros têm os mesmos inimigos que a mulher: o fogo, a humidade, os bichos, o tempo e o seu próprio conteúdo."
Saudações!!
Boa noite anónimo!
Até pode ser que tenhas alguma razão no que dizes, mas infelizmente para a maioria de nós Mulheres, a realidade não é a que tu descreves... Porque será que vocês, denominado sexo forte, agem como fracos quando a "vossa" parceira mais precisa de vós? Dou-te o meu exemplo, quando passei pelo drama da quimioterapia, radioterapia, o meu companheiro foi-se refugiar nos braços de outra durante 2 anos, não ele não teve culpa fui eu, por isso deixei de acreditar naquela historia de, na saúde e na doença.... até que a morte vos separe. Os homens sempre que se vêem em situações complicadas (doença, gravidez, etc), tem o chamado sindrome da rotatividade...
Por isso caro anónimo, e até porque acho que o exemplo de um jantar mais carito, para levares com todo o respeito uma gaja para a cama, já foi chão que deu uvas...
É bom que continues (e para teu bem) a dares exemplos como o do elefante... porque como homem (que dizes ser diferente) só te fica bem, deixares este tipo de comentários!
Vais aprender, que na vida, não há verdades nem certezas absolutas, mas enquanto não se comportarem sistemáticamente da mesma forma, NÃO HÁ EXCEPÇÕES!!!
Boa noite Susete!
Infelizmente o que se passou contigo deveria ser a excepção e não a regra! Como sabes conheço-te pessoalmente e aproveito para desejar que esteja tudo bem contigo!
Sim, há muito imbecis do sexo masculino neste mundo (mais ou menos na mesma proporção do caso feminino). No entanto, parece-me que a postura que estás a adoptar, assim como a tua parceira de blog é a mais simples...a chamada fuga em frente!
Uma andorinha não faz a Primavera...mas mesmo as andorinhas sabem que não podem construir um ninho sozinhas!
Freud explica...Já agora, os jantares no Eleven e na Bica do Sapato ainda ajudam...com uma pequena diferença: eu não concordo que vocês sejam o sexo fraco! Se souberem como chegar a um homem, têm dele o que querem (emocionalmente, fisicamente e materialmente).
Sejam inteligentes! O mundo sempre foi vosso! Não o percam com atitudes pseudo independentistas que acabam quando chegam á casa dos 30 e muitos, sozinhas e acabam aí sim por ficar com os piores homens que estão no mercado! E sabem porquê? Porque mulheres mais inteligentes do que vocês já trataram de os apanhar porque não estão interessadas em serem independentes mas sim em serem felizes!
Bom trabalho aí pelos Açores!
Hhhhmmm... não serei certamente a pessoa indicada para comentar este texto, que é uma privilegiada oportunidade de espreitar por uma janela para a cabeça desta mulher, que, para um homem é mais ou menos a mesma coisa que entrar numa loja da Calzedonia - é tudo muito interessante, até mesmo excitante... mas de facto não é o nosso território!
Compreendo perfeitamenteo ponto de vista, até porque muito do que foi dito poder-se-ia aplicar à minha pessoa... já passei por um ou outro "surto" que me deixou com uma perspectiva de vida exactamente igual.
Acredito também que passar por uma experiência semelhante à da Susete seja mais do que suficiente para nos abrir os olhos de uma forma que jamais pensámos possível.
Dizia o freddy muito bem, "the show must go on!" A vida segue em frente, e há que vivê-la o melhor possível. E para ajudar nisso, qualquer dia vai sair o novo Buzz!
Fiquei surpreendido com o comentário negativo... é certo que cada um tem direito à sua opinião, mas escusa de ser agressiva e condescendente.
Por momentos pensei que tivesse demasiado sono, ou então talvez não tinha Q.I. suficiente para tal, mas admito que não percebi quase nada do comentário. Até ter chegado à parte do "a felicidade reside a dois, e não a solo"... e foi aí que me ocorreu! Isto é apenas um caso de mente retrógrada!
E subitamente tudo fez sentido.
Eu quase consigo imaginar a opinião do comentador agressivo relativamente a outros assuntos... certamente o lugar da mulher é na cozinha, ou a fazer bebés? Excepto as trabalhadoras no Elefante, claro. Essas tem de entreter, excitar, persuadir, seduzir, e sugar o máximo de dinheiro possível a... mentes retrógradas!
Pode ser uma frase cliché, ou um excesso de positivismo da minha parte, mas eu acho que uma pessoa que não sabe ser feliz sozinho jamais será capaz de o ser com outra pessoa. Se calhar é aí que entram as ditas trabalhadoras do elefante... para aliviar a frustração da falta de felicidade!
E pelos vistos há muita gente que não sabe ser feliz sozinho.
Eu cá... estou sempre a aprender coisas novas! E olhem que tenho uma vida bestial...
Apenas te desejo o mesmo, Ana... e o mesmo vai para ti, Susete! Suas malucas... :D
Mas pelos vistos, se há mulheres que se deixam "vender" a homens assim só com um jantar... a coisa tb anda mal pelos lados do cromossoma XX, hein? Tá mau em todo o lado... ;)
Caro Zey,
Parece que não me expliquei bem e que os meus comentários foram considerados negativos e/ou ofensivos. Que fique claro que não conheço a pessoa que colocou o post inicial, logo não posso ser pessoal na minha observação. Apenas o referi o que referi de uma forma genérica.
Respondendo ao seu comentário, não considero que a minha mente seja retrógrada ou que as mulheres tenham que estar na cozinha e que a minha ou outras mentes tenham que se fornecer de femeas no Elefante! (Já agora, se houver algo para fornecer, que não seja a mente, até porque as qualidades do stock em questão são outras...)
A minha observação vai mais no sentido de complementaridade! Acredito que você deva ser um individuo com problemas de compromisso, ou seja, que tenha problemas em se relacionar com alguem e assumir essa relação.
Por esse motivo, talvez a mulher ideal para si seja aquela que lhe permita uma noite de libertação de fluidos sem o receio de lhe pedir mais nada no dia seguinte!
Peço desculpa mas não é assim que eu encaro a vida ou as relações...Acho que a mulher tem todo o direito de fazer o que lhe dá na real gana! Não tenho nada contra....
Apenas observo que a maioria chega com alguma facilidade aos 30 e qq coisa anos, perfeitamente frustradas por não conseguirem aquilo que querem (com um bocado de azar, o aspecto profissional também pode correr mal e aí, por norma, batem no fundo...)
É curioso...não esperava a reacção das autoras do Blog nem a sua...até por um motivo simples:
Homens que respeitem as mulheres nas suas opiniões e que estejam na disponibilidade de as ajudar a alcançar os seus objectivos são raros. Mas de facto, com este tipo de mente feminina, nós homens estamos entregues aos bichos...
Retiro-me desta discussão, na qual nunca deveria ter entrado, com uma certeza:
Como homem, conhecendo e vendo como anda a mente feminina, não tenho duvidas em dizer que estou feliz e muito bem sozinho porque quem perde, perde pela minha ausência e não pela minha presença.
Tudo de bom para vocês e boa sorte!!
Olá outra vez!
Parece uma partida de pingue pongue, se calhar porque estando nos Açores, longe dos meus amigos e familia (cheia de saudades), consigo dar importância a alguns chavões que pensava que a sociedade moderna já tinha enterrado...
Concordo contigo Zey, que quem não consegue ser feliz sózinho, também não o é acompanhado!
Em relação a ti caro anónimo (e já não nos vemos há bastante tempo), acho que estás a ser um pouco ofensivo, mas até percebo porque estás numa área de trabalho bastante agressiva, mas falares de mulheres que depois dos 30 ficam com as "migalhas" do mercado volta a ser um pouco retrogada, pareces a minha avó, se uma mulher não casar antes dos 30 e pior ainda, não tiver filhos antes dos 30 já ninguem lhes pega!!!!
Quem te disse a ti, que o ideal de vida de todas as mulheres é ter ao lado dela aquela figura masculina, tão importante para a sociedade portuguesa (que já chamaste 3º mundista), as ditas sociedades desenvolvidas não descriminam mulheres que não tem como ideal de vida, filhos, marido, casa bonita... antes pelo contrário, cada vez mais valorizam as mulheres pela sua capacidade de entrega ao trabalho e sobretudo pela sua ambição e competetividade.
Infelizmente hà um contrasenso, sim de nós depende muito primariamente a subsistência da nossa espécie, papel que nos foi dado e nos destaca, mas nem todas nascemos para ser mães (já agora não nos critiquem por isso), por outro lado (e infelizmente) a maioria da mulheres já sofreu na pele, o tal trauma do mau caracter masculino... mas nós mulheres, só não somos piores do que vocês (neste aspecto) porque não queremos, só vamos (e desculpa a falta de classe) com quem queremos e quando queremos, não nos vendemos por um jantarzinho. Zey, fica descansado que a maioria de nós, não o faz, a não ser as tais do elefante, e já agora umas quantas brasileiras e meninas de leste que se pavoneiam pelas nossas cidades com alguns parolos que não olham para o lado e não vêem o charme da mulher (com mais de 30 anos)que antes comparilhava a sua vida...
A Ana, não quis dizer que abdica dos ideais (maternidade, encontrar "parceiro"), ela quis dizer que por motivos que não podes, nem deves criticar, agora vai dar prioridade à felicidade, à vida, à carreira e então quando for o momento certo e o "destino" o quiser ela embarcará nesse projecto.
Em relação a mim, e eu não sou exemplo para ninguém, quero viver a vida de forma intensa, dar à minha familia todo o amor que tenho, e acredita que já passei dos 30 e tais e graças a Deus que uma mulher mais inteligente que eu "agarrou" aquele que eu pensei ser o homem da minha vida...
Olá novamente!
Sabem o que é que esta discussão me fez lembrar?
Eu sei que ninguém quer saber, mas eu digo-o na mesma! Faz-me lembrar um belo dia na faculdade, em que fui almoçar com os meus colegas, e a mais freak pseudo-intelectual delas todas - e é preciso salientar que isto era a faculdade de arquitectura, portanto as freaks são mesmo MUITO pseudo-intelectuais - vira-se para mim e pergunta-me a pergunta milionária:
"Zé, desculpa... és feliz?!"
E eu disse que sim. Sabia lá eu a alhada em que me tinha acabado de meter... levei com um discurso interminável em como somos todos miseráveis, felicidade não existe, e o nosso sorriso apenas esconde problemas profundos da nossa identidade, e sei lá mais o quê.
Não sei porquê, mas vejo semelhanças nesta conversa!
Se calhar é do sono... ;)
Ao ler estes comentários só tenho um pensamento...espanto! Por um lado, gosto de ver que, finalmente há alguma polémica...este blogue foi criado para isso mesmo!No entanto, custa-me constatar que as minhas reflexões foram reduzidas a um mero "ataque" ao sexo masculino e a uma pseudo-afirmação feminista! Das duas uma, ou foi tudo lido "na diagonal", ou então estou completamente enganada no que diz respeito à forma como me exprimo na escrita!
Nem vou entrar em dissertações sobre "Elefantes" ou "jantares no Eleven" pois seria dar-lhes uma atenção que não merecem!
E mais...em sítio nenhum eu afirmo que o meu objectivo de vida é "usar" os homens a meu bel-prazer! Confesso que procurei para confirmar se o teria feito...! Eu não sou assim! Só uma mente com alguns problemas interpreta "Divertimento" dessa forma! Deve ser o mesmo tipo de mente que defende que as mulheres só saem à noite para o "engate". Here's a news flash: algumas de nós gostam APENAS de sair para dançar e beber um copo, sem quaisquer segundas intenções!
Só para terminar, acho graça que nós mulheres tenhamos de levar com toda a culpa pela baixa de Natalidade nos países "ditos" desenvolvidos! Eu terei filhos quando e se quiser, não será concerteza porque o governo decreta que é necessário que nasçam mais crianças! Felizmente, já evoluímos mais do que isso...
E, quanto à barreira dos 30, já há muito tempo que esta deixou de ser um drama para as mulheres...acho que é mesmo por volta desta idade que nós definimos se precisamos de um homem...ou se queremos um...!A diferença entre estas afirmações é o abismo que nos separa, caro Anónimo!
Cara Ana Luisa,
Na diversidade é que reside a riqueza...e ainda bem!
Gosto de ver o teu "fairplay" e constato que a tua mente já percebeu que não é nos extremos ditos "ataques ao sexo masculino" ou nas "afirmações pseudo feministas" que reside a verdade. Afinal só mostras que não és exactamente a pessoa que colocas no teu post inicial e que afinal serás mais ponderada do que aparentas.
Da Susete, sou sincero...esperava mais...Esperava mais perspicácia e adaptação a uma realidade que embora seja "muito sua", felizmente que não é a mais comum.
Zey, você até parece um gajo porreiro, pá! Mas pela parte que me toca, não sou um pseudo intelectual, não tenho malinha a tira colo nem óculos fashion, não vou a manifestações pelos emigrantes nem almoço nem pinto paredes na cantina da Faculdade de Letras ou de Arquitectura! Abaixo defenderei valores como a familia e, antecipando qualquer comentário de fanatismo religioso da sua parte á minha pessoa, quero transmitir-lhe que nem tão pouco me identifico com alguma religião.
Como o "anónimo" tem nome e porque não quero ser confundido com outro anónimo que possa colocar outros comentários mais ou menos agradáveis, passarei a assinar com o meu nome.
Susete, sim...a nossa sociedade está cada vez mais terceiro mundista...
"A mulher, para ser ela própria, porta-se como rival do homem. Aos abusos do poder, responde com uma estratégia de busca do poder e esse processo conduz a uma rivalidade entre os sexos".
Se te deres ao trabalho de procurar biografia de paises mais desenvolvidos que o nosso, chegas à brilhante conclusão do seguinte:
A mulher, assim como o homem, valem pelo que são e não pelo seu sexo ou respectiva compensação por anos de discriminação...Pessoalmente, se fosse mulher, envergonhar-me-ia do facto de ter que dispôr de leis de quotas e outras que tais. Isso não me daria mérito por ser profissional. Dar-me-ia mérito por ser mulher, o que está profundamente errado!
Repito, nos ditos paises de primeiro mundo, a tendência é exactamente a oposta. Os valores da familia que foram infelizmente abandonados estão a ser gradulamente recuperados...faz-me lembrar os ideiais do comunismo que, lentamente, foram sendo abandonados porque na prática são um flop, embora no plano teórico sejam uma delicia.
Disponivel para levar mais pancada, desejo-vos uma boa tarde de trabalho!
não deve haver melhor altura para entrar numa discussão do que quando está mais acesa...
:)
aninhas...
mesmo "ao longe" dá para perceber o que tens passado nestes últimos meses. fisica e mentalmente...
pessoalmente, acho que já mudei de pele várias vezes.
umas duram anos, outras duram horas.
umas são diametralmente opostas e diferentes das anteriores, outras são só versões melhoradas (ou alteradas)nos pormenores...
acho que não crescemos todos os dias, mas acho que aprendemos todos os dias. subimos o degrau quando acumulamos aprendizagens (ou conhecimentos, ou sabedoria... whatever), e cada degrau também pode exigir anos ou horas. depende dos dias e das "fases" que atravessamos.
temos dias bons e dias maus (e outros bons-e-maus...). dias ricos, cheios, fartos, alegres. dias de ócio. dias frios e dias duros. dias de dor e dias de glória.
se calhar, vendo bem as coisas, não mudamos de pele. mudamos A pele, a que temos. mudamos de cor, fazemos pinturas e tatuagens, bronzeamo-nos e esbranquiçamos. ficamos com as nossas cicatrizes, de amores e de guerras. e tudo isso, o que fica marcado na superficie, altera-nos por dentro. inquieta-nos. desaquieta-nos. transforma-nos!
umas vezes avançamos porque queremos, porque temos metas e rumos definidos. outras vamos porque nos empurram, contrariados ou não.
outras, ainda, porque alguém vai ao nosso lado (mesmo que estejamos a andar em circulos ou a beber um copo na esplanada...)
de qualquer maneira, acho que ninguém pode ser reduzido a uma ideia. a uma frase. a um cliché. ninguém é só Super-Mulher ou Mulher-Resignada. ninguém é Perfeito ou Perfeito-Cabrão. todos oscilamos pelos terrenos (e pelos pântanos) intermédios. como pêndulos: alternadamente mais próximos de cada um dos pólos.
acho que, na vida, temos tempo para tudo. aliás, acho que temos UM TEMPO para tudo. os timings de cada um são muito diferentes, e acho que a verdadeira aceitação do outro vem de saber que os momentos são diferentes. e que os motivos, as justificações, as razões de cada tempo não têm de nos convencer a nós, nessa altura. só têm de fazer sentido para quem de direito.
é mais fácil reduzir uma pessoas a uma ideia ou a uma frase do que tentar ver toda a complexidade que existe por trás de cada um de nós, mas não existe forma mais rápida de não-conhecer alguém...
por isso...
que cada um, ao seu ritmo e à sua vontade, viva a Vida como melhor entender. que, acima de tudo, não vivamos sozinhos: que tenhamos, sempre, Amigos ao nosso lado. incondicionalmente!
ah... oh ana... até eu te ajudava com as meias ;)
Texto de quem vai cair à primeira canção do bandido! Texto de quem pensa que a culpa é sempre dos outros. Texto de quem se faz forte...
Comentário de quem não sabe o que diz!
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