Is Romance Dead?

A questão é simples de colocar e quase impossível de responder...
Há alguns dias, uma mulher cuja opinião valorizo tremendamente, defendeu que é impossível manter o romance vivo numa relação amorosa, por tempo indefinido...A rotina instala-se, os "calores" arrefecem, de repente outros programas com outras pessoas ou coisas (sim, há quem prefira o PC) tornam-se mais interessantes...e por aí fora.
Eu até acredito que sim...não sou assim tão ingénua! Mas, gostava de acreditar que é possível manter a labareda (chama é fraquinho), desde que se queira e não se deixe que os aborrecimentos no trabalho, as 2h de fila na Ponte 25 de Abril ou os putos aos berros o serão inteiro façam esquecer a pessoa formidável que encontrámos um dia e pela qual nos apaixonámos...
É claro que provavelmente devem estar a pensar que estou a ouvir violinos mas...a culpa é de quem????Das avós, que nos contam as histórias da Bela Adormecida e afins, em que há sempre um Príncipe Encantado, sem defeitos e cheio de qualidades. Pois, esqueceram-se foi de nos dizer que essa personagem é totalmente IRREAL, tal como é a da DONZELA INDEFESA, porque se há coisa que não somos é indefesas (donzelas não comento...).
Na realidade, o que existem são PESSOAS REAIS, com todos os defeitos e qualidades imagináveis mas que merecem amar e ser amados de igual forma...
Eu costumo dizer que só existem mesmo SAPOS...mas é da boca para fora! No fundo, ainda tenho esperança que o meu feitio insuportável e as minhas inseguranças loucas não me afastem do AMOR VERDADEIRO. Ele tem de existir pois senão...what's the point?!
Este texto não tem nem uma pontinha de neura...pretende apenas ser uma reflexão há muito prometida! Prometi que iria dizer bem dos Homens no meu próximo texto por isso...ELES não têm mais nem menos defeitos que ELAS, às vezes são é defeitos diferentes e que nos confundem a alma até ao desespero!
Mas a VIDA sem o sexo masculino seria um aborrecimento porque, no fundo...eles até nos fazem (muita) falta! Deixemo-nos de feminismos absurdos e vamos tentar comunicar melhor com o sexo fraco (a farpa era indispensável, desculpem lá...)!